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sexta-feira, 25 de abril de 2014

ANÁLISE DOS CONTOS DO LIVRO "GENTE EM CONFLITO'

               Conto 1 - Aprendizado

O conto é narrado em 3ª pessoa e apresenta narrador observador, e se passa no caminho da casa de Eduardo. As personagens Jordão e Grilo, que tentam pegar a redação de Eduardo, são personagens irônicas, sempre "tirando uma" de Eduardo, e tem mais força física que este. Eduardo, por sua vez, é apenas um garoto indefeso, que tirou 10 numa redação, e que queria contar isso para seus pais. O conto contém também discurso direto, quando as personagens discutem. Ao fim da discussão, quando Jordão e Grilo pegam a força a redação de Eduardo, este se irrita, e começa a chamá-los de "sacanas" e Jordão perde a paciência e rasga a redação. Eduardo, com raiva, dá um murro em Jordão. Depois disso, Eduardo deve ter se arrependido deste ato.

             Conto 2 - Bar

O conto é narrado em 3ª pessoa e apresenta narrador observador, e se passa num bar. A personagem principal, uma moça (com nome não revelado), para em um bar para fazer uma ligação, e todas as personagens ao seu redor passam a observá-la e desejá-la. O texto contém discurso indireto livre, pois as falas das personagens se confundem com as do narrador. Após conversar com o que parece ser seu namorado, ela faz outra ligação para sua mãe dizendo que vai ao cinema com uma amiga, mas está mentindo. Ao terminar as ligações, ela acha que está sozinha, mas então surgem os homens que estavam a admirá-la, e eles estão trancados no bar sozinhos. No fim do conto, dá-se a entender que a moça foi estuprada pelos homens.

ANÁLISE DA CRÔNICA "ROLEZINHO: BREVE ROLÊ HISTÓRICO"

                                                                     ANÁLISE:

 A crônica se trata de um assunto que atualmente está em polêmica: os tais dos "rolezinhos". Na crônica, é misturado fatos históricos com fatos atuais, e diz que o mesmo não é um fenômeno recente, pois, antigamente, ocorriam fatos semelhantes à estes. "Dizem que, depois dos primeiros atos de vandalismo (paus-brasil eram derrubados como se fossem orelhões), os pataxós tentaram entrar com uma liminar, mas a Justiça da época era avançadíssima e já estava do lado dos poderosos, de modo que não apenas negou o pedido como o inverteu; os índios é que foram acusados de "rolezinho" nas terras de El Rey."  Isso prova que os argumentos justificam os tais dos "rolezinhos", porém, atualmente são usados outros conceitos e isso faz com que a situação resulte em vandalismo, o que foge do verdadeiro objetivo desse acontecimento. São encontros muitas vezes marcados nas redes sociais, onde cada um tem um interesse.

terça-feira, 22 de abril de 2014

ROLEZINHO: BREVE ROLÊ HISTÓRICO


Esta foi uma semana temática: o aumento dos juros, Cauã Reymond e os bigodes ensanguentados de Sir Ney foram todos pisoteados pelos Mizunos dos funks da periferia. A curiosidade é geral: "rolezinho" é do bem? "Rolezinho" é do mal? "Rolezinho" é baderna? "Rolezinho" é cultural? O "Rolezinho" de um termina onde começa o Rolezinho do outro? Ou vice-versa? 

Para respondermos a essas perguntas, é preciso compreender, antes de mais nada, que não se trata de um fenômeno recente. Muito pelo contrário. O que foi, afinal de contas, o fuzuê de Jesus contra os vendilhões? O nazareno chegou ao templo de Jerusalém montando um jumentinho (praticamente um Chevette, pra época), trazendo na cola uma ruidosa multidão da periferia (Jericó, Betel e outras quebradas), "expulsou a todos que ali vendiam e compravam; também derrubou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas" (Mateus, 21:12-17). Se os centuriões dispusessem de cruzes de borracha e coroas de espinho de efeito moral, Roma talvez durasse mais uns três ou quatro séculos. 

Esqueçamos Átila, os Godos, Visigodos e Germânicos -nosso espaço é curto- e saltemos 1500 anos: Cabral chegando à Bahia com aquele bando de marmanjo, atrapalhando o lazer dos índios que só queriam passear com a família; é ou não é "rolezinho"? "Rolezaum", na verdade, dada a distância percorrida. Dizem que, depois dos primeiros atos de vandalismo (paus-brasil eram derrubados como se fossem orelhões), os pataxós tentaram entrar com uma liminar, mas a Justiça da época era avançadíssima e já estava do lado dos poderosos, de modo que não apenas negou o pedido como o inverteu; os índios é que foram acusados de "rolezinho" nas terras de El Rey. 

Ainda que, sob certa perspectiva, a história do mundo se confunda com a história do "rolezinho", foi no século 20 que ele aflorou em todo seu esplendor. (É sabido que Eric Hobsbawn, na sua obra mais famosa, ficou em dúvida entre os títulos "Era dos Extremos" e "Era dos Rolês".) O rol dos grandes promotores de "rolezinhos" inclui de Mahatma Gandhi aos Beatles, de Rosa Parks (a moça afrodiferenciada que, em 1955, sentou no assento de ônibus reservado a brancos, no Alabama) ao Roger, do Ultraje a Rigor ("Nós vamos invadir sua praia"), dos hippies à Gaviões da Fiel, que em 1976 promoveu a "Invasão Corintiana" ao Rio de Janeiro. 

Diante da reaparição do fenômeno, tem muita gente preocupada: o "rolezinho", em sua forma atual, veio para ficar? Caso a resposta seja positiva: áreas VIP dariam conta de recolocar cada um em seu lugar ou será necessária a construção de novos shoppings dentro dos shoppings? Eu diria ao leitor mais aflito que não se preocupe, pois a prefeitura apareceu com uma ótima solução: que os encontros sejam feitos não mais dentro dos estabelecimentos, mas nos estacionamentos. É a ideia mais brilhante diante de um "rolezinho" desde que Maria Antonieta sugeriu aos que não tinham pão que comessem brioches. Como se sabe, sem pão, brioches ou opções de lazer na periferia de Paris, a galera foi toda zoar na Bastilha. 

Fonte: Folha de São Paulo

DIFERENÇA ENTRE CRÔNICA E CONTO

A crônica se caracteriza por ser um texto curto e narrar fatos do cotidiano. É mais encontrada em jornais, mas ao longo do tempo, a crônica deixou de ser um gênero jornalistico, e passou a ser um gênero literário. Já o conto é caracterizado por apresentar tanto fatos fictícios, como reais; podendo conter número indeterminado de personagens, espaço, enredo, etc...

RESENHA DO FILME: "BILLY ELLIOT"

Um garoto chamado Billy Elliot, começou a fazer boxe em um ginásio, onde dividem o espaço com uma turma de bailarinas. Billy começa a se interessar pelo ballet, e seu pai é contra isso. Então, o menino começa a fazer ballet escondido de seu pai. Então ele se torna um grande bailarino, e é chamado pra se apresentar em uma escola de ballet. Seu pai descobre que ao invés do boxe, ele estava fazendo ballet, e não aceita isso; mas o garoto vai mesmo assim. No final seu pai acaba aceitando tudo isso e ele se torna um bailarino profissional. Assim, contrariando todos preconceitos que sofria de sua família, ele conseguiu se transformar num bailarino de sucesso.