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terça-feira, 7 de outubro de 2014

QUESTÕES SOBRE O TEXTO "POR QUE A RELIGIÃO É SAÍDA?"

1- Qual o tema abordado no texto?

R: O tema abordado no texto é o porque a religião não é saída, que em si cita várias vezes que no mundo contemporâneo, ou a pessoa se acomoda aos ditames da sociedade e a religião que segue acaba ficando sem sentido, ou caem na tentação fundamentalista (seguem a religião com seriedade.) 

2- Quais os argumentos citados pelo autor para defender teu ponto de vista? Você concorda com algum dele? 

R: “...não há problema em deixar de acreditar em Deus; o problema é que normalmente passa-se a acreditar em qualquer bobagem como história, política, ciência, ou, pior, em si mesmo, como forma de salvação. Eu acho que não há salvação para o homem.”

“Mas, de modo mais amplo, entendo que as religiões no mundo contemporâneo ou se acomodam aos ditames da sociedade de mercado e viram mais ou menos produtos dela (e acabam ficando meio inócuas), ou entram em choque com o mundo contemporâneo e caem na tentação fundamentalista.”

“Há também os que entendem que as religiões falam todas a mesma coisa: amor, generosidade, compreensão. A ideia é boa, mas não é verdade. Na prática, as religiões não falam a mesma coisa. Por exemplo, um judeu e um cristão podem concordar sobre como a guerra é ruim, mas é melhor que não discutam sobre se Jesus é ou não o messias.”

“No mundo contemporâneo, uma religião, para ser bem-comportada, tem que se submeter à lógica do Estado democrático laico […] Por isso, deve "baixar a bola" e entrar na competição do "mercado de sentido da vida" e jamais questionar a sociedade laica. Se o fizer, cai na tentação fundamentalista. Um beco sem saída.”

Sim, o grupo concorda com o 1º argumento citado pelo autor, que diz que não há problema em acreditar em Deus e que passa-se a ser um problema quando se começa a acreditar em qualquer bobagem como forma de salvação.

3- No texto, em algum momento o autor cita que existe vários tipos de religião? Se sim, quais? 

R: Ele cita a “nova era” com alto poder de consumo e baixíssimo comprometimento, outro é a adesão "dura", que muitos chamam de fundamentalismos ou os católicos comunistas da América Latina (que reclamam do capitalismo e viram MST), ou moral, como no caso dos evangélicos. Ou mesmo os católicos "praticantes". 

4- O autor acredita que todas as religiões falam as mesmas coisas? Justifique.

R: Não. Ele até cita um exemplo dizendo que um judeu e um cristão podem concordar como uma guerra é ruim, mas é melhor que não discutam sobre se Jesus é ou não o messias, ou seja, podem concordar em ambas partes, porém não em tudo.

5- “Voltaire, por exemplo, típico iluminista do século 18 francês, via a religião como uma superstição das trevas. A crítica de Voltaire se aplicaria bem ao caso do Estado Islâmico no Iraque e seus horrores como cortar cabeças e clitóris” Quais consequências esse fanatismo religioso pode trazer? 

R: Pode trazer conflitos, como por exemplo o da faixa de gaza, território historicamente disputado por palestinos e israelenses que já dura a mais de um mês e não possui um acordo de longo prazo para acabar com essa violência que já matou mais de 1.900, a maioria civis

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

QUESTÕES SOBRE O TEXTO "OS JOVENS DE HOJE"

1- Qual o tema do texto?
R: O tema é sobre os jovens de hoje e sobre as escolhas que fazem.

2- Quais eram as marcas de que a adolescência terminara? E o que essas marcas representam para os pais, hoje?
R: Entrar na faculdade, começar a namorar de maneira mais compromissada — com seus sentimentos e com o outro — e deixar de morar com os pais já foram índices de que o filho havia crescido e de que, a partir de então, ele poderia e deveria cuidar da própria vida.

3- Quais são as preocupações dos pais?
R: Os pais terão de se preocupar com outros riscos que os filhos poderão correr em seu futuro.

4- Em sua opinião, os pais tem de se preocupar tanto com o futuro dos filhos?
R: Na nossa opinião, faz parte os pais se preocuparem com os filhos, mas os filhos devem ter responsabilidade e saber o que querem para seu futuro.

5- Qual argumento mais chamou sua atenção?
R: Que os pais vão para a faculdade dos filhos para tentar resolver os problemas dos filhos, e que antes isso era motivo de vergonha e hoje já é comum, pois na nossa opinião, os próprios filhos deviam resolver seus problemas.

OS JOVENS DE HOJE

ROSELY SAYÃO

Entrar na faculdade, começar a namorar de maneira mais compromissada –com seus sentimentos e com o outro –e deixar de morar com os pais já foram índices de que o filho havia crescido e de que, a partir de então, ele poderia e deveria cuidar da própria vida. Essas eram marcas de que a adolescência terminara, enfim.
Não é mais assim. Agora, fatos desse tipo são sinais, para os pais, de que eles precisarão se dedicar ao filho de modo diferente: de que serão outras as preocupações que lhes tirarão o sono, de que serão outros os riscos que o filho correrá. Como tem sido, para muitos pais, ter filhos com 18 anos, ou um pouco mais?
Bem, a partir do momento em que o jovem entra na faculdade, os pais se preocupam porque querem evitar que o filho fique lá por muito tempo.
É: muitos jovens, nos mais diversos cursos, não conseguem terminar o curso de graduação que iniciaram.
Ora porque ficaram em dúvida e passaram a achar que seu curso é outro, ora porque não encontraram professores que consideram "bons e motivadores", ora porque simplesmente não dão conta das responsabilidades exigidas, muitos abandonam o curso ainda no primeiro ano ou trancam matrícula em várias disciplinas.
Alguns deles querem voltar a fazer um cursinho preparatório para um novo vestibular, outros esperam transferência de curso e, outros ainda, decidem "dar um tempo" nos estudos e ficar só curtindo a vida.
Apesar de os pais se preocuparem, vários deles aceitam a posição do filho e até se penalizam porque pensam que, afinal, escolher uma profissão que o acompanhará para o resto da vida não é fácil mesmo nessa idade. E muitos deles até querem que o filho insista, e para tanto se prontificam a ajudar o jovem a resolver suas pendências na faculdade.
É impressionante ver a quantidade de pais nas faculdades que lá foram para tentar resolver problemas dos filhos. Antes, isso seria motivo de vergonha para o jovem; agora, muitos consideram isso "normal". Aliás, querem que isso aconteça.
E o namoro? Muitos pais abrem a casa para que os filhos durmam com a namorada ou namorado e até providenciam camisinha, quando é o caso, para que a/o filha/o evite surpresas inesperadas.
Mesmo com esse grude dos pais com os filhos, há os jovens que querem se emancipar, conquistar liberdade e autonomia, e decidem morar sozinhos. Ah! Os pais se sentem abandonados e não entendem os motivos que levam o jovem a renunciar a todo o conforto que oferecem.
E acham, também, que o filho não conseguirá bancar sua própria vida. Pode ser que inicialmente eles não consigam. Mas, aos poucos, irão aprender que para ter roupa limpa precisam lavá-las, que para ter casa limpa precisam limpá-la e, que receber amigos para comer todo santo dia custa caro e dá trabalho.
Tudo o que esses pais precisam, talvez, seja lembrar de sua própria juventude. Eles escolheram um curso com a mesma idade que agora têm os filhos, quiseram muito morar sozinhos e administraram tão bem quanto puderam sua vida sexual.
Pode ser que eles pensem que não foram felizes assim, por isso querem dar melhores oportunidades aos filhos. Mas ninguém tem a receita da felicidade; sabemos uma única coisa: só a própria pessoa pode buscar esse estado.
Nossa questão em relação a esses jovens deve ser: será isso bom para eles?